[...se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.]
quarta-feira, 25 de julho de 2007
quarta-feira, 18 de julho de 2007
. depressing irony .
Sabe, essa ironia me deprime.
Eu tento. Juro. Mas eis que a amoralidade humanamente inerente se impõe, toda vez que um pensamento moral, teimosamente, se insinua...
...quando é que vou conseguir viver em harmonia com convicções sólidas e seguras, hein?
A relativização do mundo me mata.
E o absolutismo da realidade me angustia e me atordoa.
O que sobra?...a apatia... incomodamente semelhante à alienação filosófica das pessoas comuns.
Mediocridade refinada.
Eu tento. Juro. Mas eis que a amoralidade humanamente inerente se impõe, toda vez que um pensamento moral, teimosamente, se insinua...
...quando é que vou conseguir viver em harmonia com convicções sólidas e seguras, hein?
A relativização do mundo me mata.
E o absolutismo da realidade me angustia e me atordoa.
O que sobra?...a apatia... incomodamente semelhante à alienação filosófica das pessoas comuns.
Mediocridade refinada.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Devaneios clichês...e não são todos eles?
De repente, tudo parece estranhamente...fazer sentido. O que é péssimo. Eu sei, não deveria.
É que dá a nítida impressão de atenção distraída, uma espécie de relevância desatenta...como se fosse tudo parte de um indeclinável caos. Invariavelmente. "Não faz sentido. Se faz, é porque não procuraste direito.", diz a vozinha irritante. Ou, talvez, seja esse o sentido...não fazer sentido algum. Clichê? Olha lá a quem chamas clichê, ãhn?...acaba de me ocorrer:
O mistério das coisas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra,
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não têm signidicado: Têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
[familiar?]
Definitivamente: se a realidade caeiriana existe de fato, eu não passo de uma lunática. Meus pensamentos têm significação demais e existência de menos. Sintomático? Pobres dos loucos.
...qual a parte do "desistir" eu não entendi?
É que dá a nítida impressão de atenção distraída, uma espécie de relevância desatenta...como se fosse tudo parte de um indeclinável caos. Invariavelmente. "Não faz sentido. Se faz, é porque não procuraste direito.", diz a vozinha irritante. Ou, talvez, seja esse o sentido...não fazer sentido algum. Clichê? Olha lá a quem chamas clichê, ãhn?...acaba de me ocorrer:
O mistério das coisas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra,
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não têm signidicado: Têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
[familiar?]
Definitivamente: se a realidade caeiriana existe de fato, eu não passo de uma lunática. Meus pensamentos têm significação demais e existência de menos. Sintomático? Pobres dos loucos.
...qual a parte do "desistir" eu não entendi?
...anybody?
Alguém aí me diga:
quando é que vou me cansar da minha eterna mania de estar confortavelmente em crise?
Métodos são mais do que bem-vindos...sugestões, por favor.
quando é que vou me cansar da minha eterna mania de estar confortavelmente em crise?
Métodos são mais do que bem-vindos...sugestões, por favor.
[oh, boy.]
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Vacanze d'inverno...ecco qua!
terça-feira, 3 de julho de 2007
O Sul-Americano Calabar
Torcida indígena a favor de
um imperialismo "civilizador".
Leitor pequeno-burguês, não será você?
No Brasil há duas correntes de opinião:
os que acreditam que a guerra holandesa
acabou e os que sabem perfeitamente
que ela continua, através de fundings,
empréstimos e tomadas de poder por este
ou aquele grupo calabarista.
(Oswald de Andrade)
[só pra não poderem dizer por aí que eu tenho preconceito em relação a iconoclastas...
... de maneira alguma! ]
um imperialismo "civilizador".
Leitor pequeno-burguês, não será você?
No Brasil há duas correntes de opinião:
os que acreditam que a guerra holandesa
acabou e os que sabem perfeitamente
que ela continua, através de fundings,
empréstimos e tomadas de poder por este
ou aquele grupo calabarista.
(Oswald de Andrade)
[só pra não poderem dizer por aí que eu tenho preconceito em relação a iconoclastas...
... de maneira alguma! ]
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Ahh..a arte contemporânea!
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