Será possível um lampejo de lucidez, em meio a alienações várias?
Mais: será possível desvencilhar-se delas, mesmo que por um átimo?
Caminhamos em sentido oposto.
No mínimo.
.
[...se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.]
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
. irritante constatação .
Começo a notar que a importância que as pessoas têm em nossas vidas é diretamente proporcional ao grau de idiotice das razões pelas quais discutimos com elas...
...verdade inconveniente, é bem verdade.
[Alguém aí me explica a diferença entre o medo e a desconfiança?
Ou, quem sabe...entre a coragem e a confiança?]
Sim, sim...é bem verdade.
...mas não será justamente por razões irrelevantes ao grande público que nos apaixonamos?
.
...verdade inconveniente, é bem verdade.
[Alguém aí me explica a diferença entre o medo e a desconfiança?
Ou, quem sabe...entre a coragem e a confiança?]
Sim, sim...é bem verdade.
...mas não será justamente por razões irrelevantes ao grande público que nos apaixonamos?
.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
As pessoas do lado de cá
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha [razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma [parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
. _ . Álvaro de Campos . _ .
[guia didático-existencial do post anterior;
leia-se: da minha alma.]
Fernando Pessoa, como não poderia deixar de ser.
.
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha [razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma [parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
. _ . Álvaro de Campos . _ .
[guia didático-existencial do post anterior;
leia-se: da minha alma.]
Fernando Pessoa, como não poderia deixar de ser.
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