Pessoas como eu [e você - desde que a platéia seja restrita...ou não, talvez seja uma dessas questões humanas das mais corriqueiras, para a surpresa de pessoas pretensamente deslocadas - para usar aqui um eufemismo - como...nós?].
Pessoas que passam grande parte de suas vidas - que, às vezes, soma pouco mais de duas décadas, é bem verdade - engendrando maneiras de se precaver.
Sabe-se-lá-Deus-do-quê.
...e não é que vêm a ter plena-dimensão?
Inadvertidamente.
Feliz o homem marçano,Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,Que tem a sua vida usual,Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,Que dorme sono,Que come comida,Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
[com a devida licença poética]
Devaneios à parte, como não poderia deixar de ser.
...é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio
...veja só você.
[com o perdão do tom espirituoso em esquadros]
...alguém tem por aí um alfinete existencial?
Eu emprestei-te, certa feita...te recordas?
Cabe a ti, agora, soprar dele a poeira e entregar-me.
...seria, em verdade, um presente nosso...faríamos bom uso dele.
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