sexta-feira, 29 de junho de 2007

Cogito ergo sum?

"Adverti que, enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade: cogito ergo sum, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar (...)."

[Será?]

domingo, 24 de junho de 2007

. ateísmo declarado .


Bilateralidade atributiva? Teoria tridimensional? Sanção? Dolo? da eficácia, validade...revogação das leis?

[Como uma atéia do direito, eu bem que poderia ser poupada disso...aff!]

[isn't it ironic?...don't you think?]

Fatos e personagens cuidadosamente arranjados incomodam desse jeito indisfarçável?

Essa perfeita... idílica realidade?
Lateja, como se o erro fosse indispensável, a imperfeição indeclinável.
Vontade incontrolável de organizar um caos, desfazer a ordem sistemática, ignorar a obviedade estampada.

Esse incômodo em estado latente.

Como se a tensão anunciada não se desfizesse.

A convicção do suposto desfecho como...ilusório anti-clímax?
Para quem a felicidade é uma atenção distraída, uma relevância desatenta.

Sinto-me perdida...
...perdida entre o desvario sugerido da noite e a realidade imposta da manhã.

[Who would've thought? ... it figures] - momento bipolar.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

. a lot like me .


. aleatório...got it? . [and Mary Ann certainly knows what i mean...]

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Minha Paulicéia Desvairada


Saudade da dura poesia concreta de tuas esquinas...
...simplesmente Sampa.
[by vi - sacada do prédio da ná]

. Desassossego .

As coisas sonhadas só têm o lado de cá... Não se lhes pode ver o outro lado... Não se pode andar à roda delas... O mal das coisas da vida é que as podemos ir olhando por todos os lados... As coisas de sonho só têm o lado que vemos...
Têm uma só face, como as nossas almas.

._. Bernardo Soares ._.

. paradoxalmente ser "eu" .

Defino, logo limito.
Escolho, logo restrinjo.
E olha, deixe-me ser metalinguisticamente paradoxal...em paz.

Minha condição primordial de ser humano merece ao menos...

Meu paradoxalmente ser "eu", essa é a pretensão a que me permito.
Afinal, há que se privilegiar a comunicação.

[... esse episódio da imaginação a que chamamos realidade]

domingo, 17 de junho de 2007

Fa uno strano effetto dire che lo so...

Diga-me: como eu fui me permitir ser vulneravelmente sincera?

Estranhamento é pouco.

"Take destiny by the hand", someone said once...

...não, eu nunca me soube tão clichê em toda a minha vida.

sábado, 16 de junho de 2007

Silêncio calculado...frequências mudas.

É. Infelizmente, não tenho toda essa desenvoltura literária.
Qualquer dia desses, quem sabe.

Ênio Mainardi, meus caros:

O que costumo ouvir desatento é mais interessante que o que me dizem com atenção.

Falam matemática e física, ouço matemática espírita. Não pode ser isso. Recuso. São meus ouvidos loucos, surdos. E fico com a versão dadaísta, impressionista, surrealista.

O louco verbal me atrai mais do que o razoável convencional.

Dessa maneira, afino minha audição para o silêncio calculado, espantado. Fico quieto, observante, atento às palavras passantes.

O que ouço e me faz silencioso são as frases ditas sem palavras. Como os gatos e os cachorros, percebo freqüências mudas.

Meu futuro, meu passado, ecoam fazendo tremer minha intuição apavorada, não desejada. Não quero, prefiro não saber ignorar.

E então volto a sintonizar no mundo real, anormal.

[sim, sim...o nome do blog foi inspirado "nisso" aqui.]