segunda-feira, 5 de julho de 2010

. a boy and his blob .

Pessoas como eu [e você - desde que a platéia seja restrita...ou não, talvez seja uma dessas questões humanas das mais corriqueiras, para a surpresa de pessoas pretensamente deslocadas - para usar aqui um eufemismo - como...nós?].

Pessoas que passam grande parte de suas vidas - que, às vezes, soma pouco mais de duas décadas, é bem verdade - engendrando maneiras de se precaver.

Sabe-se-lá-Deus-do-quê.

...e não é que vêm a ter plena-dimensão?

Inadvertidamente.

Feliz o homem marçano,
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.

[com a devida licença poética]

Devaneios à parte, como não poderia deixar de ser.

...é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio


...veja só você.


[com o perdão do tom espirituoso em esquadros]

...alguém tem por aí um alfinete existencial?
Eu emprestei-te, certa feita...te recordas?
Cabe a ti, agora, soprar dele a poeira e entregar-me.
...seria, em verdade, um presente nosso...faríamos bom uso dele.

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